MANAUS – Na manhã deste sábado (26), no Centro de Manaus, uma multidão protestou contra o decreto estadual que proíbe a abertura do comércio não essencial por 15 dias. A medida entrou em vigor a partir de hoje, e visa frear alta de casos e internações por Covid-19, segundo governo do estado.
Segundo informações do governo, o hospital referência para tratamento da doença, Hospital Delphina Aziz, tem quase 100% de ocupação de leitos clínicos e UTI.
A manifestação teve início por volta 9h da manhã e deve ocorrer pelo restante do dia, na Avenida Eduardo Ribeiro, Centro, uma das principais áreas comerciais da cidade. A avenida ficou completamente bloqueada por conta do protesto.
Centenas de manifestantes se reuniram no local, exigindo a suspensão do decreto e pedindo ‘Fora Wilson Lima’. Eles cantaram o hino nacional, gritam palavras de ordem e caminham pela avenida. Até o momento, a polícia não registrou ocorrências por conta do protesto.
Outro trabalhador, que também não se identificou, criticou o aumento salarial de mais de 50% aprovado pela Câmara Municipal de Manaus para o novo prefeito e vice. Os vereadores também aprovaram o aumento do próprio salário, além de secretários e subsecretários, a partir de 2022.
Por meio de nota, o Governo do Amazonas afirmou que estuda medidas para amenizar as perdas. O governo também reforçou que as medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19 no período das festividades de fim de ano “são essenciais neste momento”.
Decreto e multa de R$ 50 mil
O decreto prevê multas de até R$ 50 mil para os estabelecimentos que insistirem em abrir nos próximos 15 dias no Amazonas. A Secretaria de Segurança Pública realiza a “Operação Pela Vida”, visando o cumprimento do decreto governamental n° 43.234/2020, que restringe o funcionamento das atividades consideradas não essenciais, no período de 26 de dezembro de 2020 a 10 de janeiro de 2021, e conta com a atuação das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Procon Amazonas e Departamento de Vigilância Sanitária (DVisa), entre outros órgãos de segurança.
Com isso, shoppings, flutuantes, bares e estabelecimentos do comércio não essencial ficarão fechados. Já academias, mercados, feiras, cartórios e oficinas mecânicas, entre outros, terão o funcionamento permitido.
A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) entrou com uma liminar na justiça para pedir que os shoppings continuassem abertos ao público durante o período, com medidas restritivas, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
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