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Após 41 dias, greve dos professores chega ao fim

Adriano Santos/Politizei

Uma assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) neste sábado (25), decretou fim a greve dos professores que já se extendia por 41 dias. Os profissionais reividicavam reajuste salarial, extensão do vale-transporte para servidores de 40h e 60h, aumento no auxílio-localidade e reajuste no vale-alimentação.

Os professores aceitaram a proposta do Governo de reposição salarial de 4,73%, retroativo a março de 2019. Uma assembleia geral realizada na última sexta-feira (24) pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) já havia deliberado pelo encerramento da greve da categoria. 

Com isso as aulas devem voltar a normalidade a partir da próxima segunda-feira (27), e as escolas deverão repor o conteúdo perdido. O Calendário será analisado pelo Conselho Estadual de Educação. 

CONQUISTAS

Na última quinta-feira (23), a Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), em sessão de discussão geral e votação única, aprovou por unanimidade o PROJETO DE LEI N.293/2019 oriundo da MENSAGEM GOVERNAMENTAL N. 69/2019 que determina: 

  • Reajuste de 4,73% a remuneração de todos os servidores da educação no Amazonas, retroativo a 1º de março de 2019;
  • Extensão do vale-transporte para servidores de 40h e 60h;
  • Aumento no auxílio-localidade de R$ 80 para trabalhadores da sede e R$ 120 para os da zona rural;
  • Reajuste no vale alimentação de R$ 450 para todos os servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc);
  • Pagamento das progressões horizontais e verticais;
  • Desistência, por parte do governo, da ação judicial contra sindicato e trabalhadores; 
  • Elaboração de um calendário único para reposição das aulas.

 

RELEMBRE

Aproximadamente 500 pessoas participam de manifestação contra proposta do Governo em frente a ALEAM. Foto: Adriano Santos/Portal Politizei

A greve dos professores que agora vai entrar pros livros de história do Amazonas, teve início no dia 15 de Abril e durou 41 dias, sendo que 30 eram dias letivos. A primeira grande manifestação reuniu cerca de um mil profissionais no centro de Manaus e foi batizada de “Marcha das Sombrinhas”. 

 

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