O Ministério Público de São Paulo encontrou mensagens no celular de Dércio Gouveia Luiz, comparsa de Marcola, indicando pagamentos feitos a advogados ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Segundo a TV Record, Dércio Português, como é conhecido, era responsável pelo controle do fornecimento de drogas e pela arrecadação de dinheiro do PCC.
A reportagem revelou que o dinheiro do pagamento a advogados “teria sido usado para mover ações no Supremo Tribunal Federal e na Organização dos Estados Americanos, a OEA, com o objetivo de derrubar uma portaria do Ministério da Justiça que endureceu as regras nas penitenciárias federais”.
É a segunda vez que uma possível ligação do partido com o PCC é revelada, já que em abril conversas entre os criminosos foram interceptadas pela Polícia Federal, revelando que a facção tinha “diálogo cabuloso” com o PT.
No diálogo obtido através de uma investigação do Ministério Público Federal do Paraná, um tesoureiro da facção, Alexsandro Roberto Pereira, conhecido como Elias, reclama das ações do atual governo.