Amazonas – Na tarde desta terça-feira (04), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouviu as declarações do médico João Carlos dos Santos, responsável por realizar procedimentos de saúde em 91 pacientes no ‘Barco Pai’ em 2017.
O médico foi contratado pela empresa Norte Serviços Médicos Ltda, mesma empresa que prestou serviços de lavanderia ao Hospital de Campanha Nilton Lins.
Aos membros da CPI, João declarou que cobrou R$ 78 mil para a realização dos procedimentos, e que o valor incluiu além da mão de obra pessoal, o auxílio de enfermeiros, técnicos e de equipamentos e insumos de sua propriedade.
O médico alegou ainda que não recebeu o valor correto, faltando R$ 18 mil a serem repassados.
A empresa Norte Serviços arcou apenas com o translado do médico e sua hospedagem nos 3 municípios em que o ‘mutirão’ de exames aconteceu.
De acordo com informações divulgadas pelo presidente da CPI, Deputado Delegado Péricles (PSL), a empresa recebeu a quantia de R$ 868 mil para a realização do serviço e que o pagamento aconteceu através de nota indenizatória, ou seja, sem concorrência, sem licitação e sem transparência.
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