O procurador da República Vladimir Aras, incorporado como um dos investigadores do Grupo de Trabalho da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República em janeiro desta ano, pediu para deixar o cargo logo em seguida à sua nomeação.
Vladimir Aras, que teve atuação de destaque na gestão de Rodrigo Janot, foi nomeado no grupo de trabalho da Lava Jato pelo atual procurador-geral Augusto Aras no dia 23 de janeiro. No dia 5 de fevereiro Vladimir pediu para sair. Ou seja, nem chegou a atuar de fato no grupo.
Na ocasião da nomeação dele em janeiro e da permanência de outros integrantes, a Procuradoria-Geral da República afirmou que o fato demonstrava a “coesão do grupo e [garantia] a continuidade dos trabalhos planejados e executados nos últimos quatro meses”.
Na gestão de Rodrigo Janot, Vladimir Aras chefiou a Secretaria Internacional da PGR, que tratava de todos os pedidos de cooperação com outros países. Como era no auge da Lava Jato, diversos investigações passaram pelo procurador da República.
No pedido de desligamento do GT da Lava Jato na gestão de Augusto Aras, Vladimir afirma que deixará o posto por compromissos profissionais que assumiu.