Josette Molland, que faleceu aos 100 anos na França em 17 de fevereiro, foi uma jovem membro da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi capturada pela Gestapo e aprisionada em campos de trabalho forçado nazistas para mulheres. Ela sobreviveu, após testemunhar e suportar repetidos episódios de brutalidade. Mais tarde, após seu retorno à França, ela passaria anos falando com estudantes sobre suas experiências.

Em seus 80 anos, no entanto, preocupada que sua história não estivesse chegando até eles, ela concluiu que contar aos jovens sobre sua vida no campo não era o suficiente. Ela teria que mostrá-los. Então ela começou a pintar, a partir de memórias dolorosas, cenas da dura prisão que ela e muitas outras prisioneiras sofreram. Ela produziu 15 pinturas no total, em estilo de arte folclórica. Aqui estão cinco delas, com o texto que ela escreveu para acompanhá-las.

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– ‘O Banheiro’: “Local onde se lavava. Sem sabão, escova de dentes ou toalha. Água fria fluindo em uma espécie de calha estreita e desajeitada.”

– ’50 Golpes de ‘Gummi’’: “Quase sempre fatais se a mulher fosse magra. Aqui os golpes são administrados pelo nosso capitão de bloco, um prisioneiro de direito comum alemão (Triângulo Verde).”

– ‘Libertação do Campo por Partidários Poloneses a Cavalo’: “Eles surpreenderam as SS, prontas para fugir, e haviam minado o campo.”

– ‘No Dentista’: “Nua, para que nada pudesse ser escondido na roupa. Ele está procurando ouro (usado durante esse período). Ele tira as coroas, com o dente. Aqui o balde está cheio de ouro.”

– ‘Ela havia acabado de derrubar uma árvore’: “Ela desabou de fadiga. A ‘auseherin’ (guarda) a finalizou com um tiro na parte de trás da cabeça.”

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