O Brasil foi considerado responsável pela execução extrajudicial de 12 pessoas na Operação Castelinho em 2002, pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. A sentença foi divulgada recentemente, destacando a violação do direito à vida dessas pessoas. A operação teve início com a saída temporária de três detentos que transmitiram uma falsa informação sobre um avião com R$ 28 milhões, resultando na morte das 12 vítimas pelo ataque da Polícia Militar.
A Justiça constatou que as vítimas não estavam armadas no momento da execução e que o plano de roubo foi criado para justificar as mortes. O caso foi arquivado e não houve punição para os responsáveis. A Corte ordenou medidas de reparação, incluindo a criação de um grupo de trabalho para esclarecer a atuação do Gradi, além do fornecimento de tratamento médico aos familiares e a proibição da Polícia Militar de investigar crimes contra civis.
Atualmente, novas denúncias de violações de direitos humanos surgiram em relação às operações Escudo e Verão, realizadas na Baixada Santista. 45 pessoas foram mortas por policiais em supostos confrontos. A Defensoria Pública de São Paulo solicitou o fim da Operação Escudo à CIDH, devido às mortes em confrontos com a polícia. A Polícia afirmou que investiga rigorosamente os casos e que há acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário.
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