No ano passado, quarenta e cinco prefeitos equatorianos solicitaram proteção policial devido à crescente violência no país. Desde 2023, 22 autoridades locais foram mortas em circunstâncias violentas, levando o presidente da Associação de Municípios Equatorianos (AME) a alertar sobre a situação. O presidente do Equador declarou estado de emergência em resposta a uma onda de violência causada por grupos criminosos, que resultou no assassinato de autoridades locais e até mesmo na invasão de um canal de televisão.
A crise se agravou com a recente morte da prefeita de San Vicente, Brigitte Garcia, e seu diretor de comunicação, Jairo Loor, ambos encontrados mortos a tiros em um carro na província de Manabi. Este é o segundo assassinato de prefeitos desde 2023, aumentando a preocupação com a segurança das autoridades locais.
Atualmente, dezessete prefeitos equatorianos recebem proteção policial do governo, enquanto outros optaram por contratar segurança privada. Os prefeitos estão enfrentando ameaças e violência de grupos criminosos, especialmente nas áreas costeiras onde o risco de ataques é maior. A situação tornou-se tão crítica que os prefeitos precisam trabalhar usando coletes à prova de balas e cercados por riscos constantes de violência.
O presidente do Equador destacou a importância de analisar o risco enfrentado por cada prefeito e implementar alertas antecipados para evitar futuros ataques. A presença de narcoterroristas infiltrando-se nas instituições públicas também foi destacada como uma preocupação.
A violência e a insegurança tornaram-se problemas significativos no Equador, com os prefeitos lutando para garantir sua segurança e a segurança de suas comunidades. A cooperação entre as autoridades locais e as forças de segurança é essencial para enfrentar essa crise crescente.
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