Os bordões inesquecíveis de Sílvio Luiz estão marcados na memória afetiva dos brasileiros, mesmo daqueles que não são fãs de futebol. O lendário narrador nunca deixou de emocionar os telespectadores ao gritar seus famosos “Pelas barbas do profeta” ou “Pelo amor dos meus meninos”. Mesmo sem ele estar presente, essas expressões continuam ecoando em nossas lembranças, como se um tio brincalhão as pronunciasse nas tardes de domingo, após o almoço.

Através do rádio, Washington Rodrigues, também conhecido como Apolinho, interpretava de forma perspicaz e irreverente os momentos do esporte, assim como Sílvio Luiz. Ele criou bordões e influenciou gerações de cronistas esportivos, tendo passagens marcantes pela Rádio Nacional, como repórter entre 1964 e 1969 e como comentarista de 1977 a 1984.

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O jornalista Antero Greco também deixou sua marca com humor e elegância, levando uma análise precisa e crítica para a televisão, sem perder a leveza. O Amigão não poupava críticas aos desmandos políticos no esporte.

Aqueles de nós que continuam a acompanhar as emoções do futebol brasileiro sentem a falta desses ícones, que inspiraram muitos a seguir carreiras ligadas à comunicação esportiva. No entanto, seus exemplos de vida dedicada ao esporte continuarão a influenciar gerações.

O cenário esportivo perdeu grandes nomes da comunicação, sem substitutos à altura. Enquanto os anjos do céu terão uma cobertura sem igual nos gramados divinos, nós, torcedores comuns, aguardaremos em vão por novos campeões da comunicação esportiva.

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