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A hipocrisia de Haddad em relação a Zona Franca

Adriano Santos/Politizei

O Ex-candidato a Presidência da República, Fernando Haddad (PT) esteve em Manaus nesta quinta-feira, onde visitou por volta das 8h a fábrica Honda da Amazônia no distrito industrial da cidade. Durante coletiva, Haddad disse que veio a Manaus para fortalecer o legado do ex-presidente Lula e criticar as injustiças que ocorreram com ele. Mas dados revelam que a era petista trouxe prejuízo ao modelo econômico da Zona Franca de Manaus.

CONTROVÉRSIAS 

Haddad afirmou que a ZFM é fundamental para a região.Quem ataca a Zona Franca não entende de economia. Como manter uma fábrica aqui em Manaus, com custo grande de logística para se trazer componentes e depois ter que exportar o produto manufaturado, sem incentivo fiscal? Se Bolsonaro fizer isso, vai acabar com a Amazônia. E sabe o que irá sobrar? Somente mineral e vegetal para extrair e desmatar. Irão gerar pobreza, em vez de riqueza”, disse.

No entando o PT se posicionou diversas vezes contra o Modelo da Zona Franca de Manaus.

  • Em 2013 votou a favor da PEC da Música, proposta de emenda constitucional que isenta de impostos a produção de CDs e DVDs com obras de artistas brasileiros em outros estados, acabando com o monopólio da Zona Franca de Manaus 
A aprovação da Pec causa grande perda de receita para o estado, em função da queda de arrecadação de impostos na produção de CDs e DVDs na Zona Franca de Manaus.
  • Em Julho de 2018, os Senadores Petistas Gleisi Hoffmann e Lindberg Farias atacaram a Zona Franca de Manaus ao se posicionarem a favor do Decreto 9.394/2018 de autoria do presidente Michel Temer em 30 de maio de 2018, que reduziu de 20% para 4% os incentivos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) das indústrias de concentrados de refrigerantes do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“Nós aqui estamos indo no caminho oposto. Eu chamo a atenção dos senhores: a gente tinha que tributar mais”, disparou Lindberg Farias.
  • Polo industrial de Manaus perdeu 208 empresas de 2005 a 2014, segundo um estudo realizado pelo Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM). De acordo com o estudo, elaborado pelo economista e conselheiro consultivo José Laredo, o PIM fechou 2014 com 482 fábricas em operação contra 690 de 2005, uma redução de 30,14% no número de indústrias em atividade. “Algumas instituições informam que existem mais de 600 fábricas no Polo Industrial. Isso não é verdade. Hoje, efetivamente são 482 empresas funcionando com o laudo técnico em dia”, afirmou o economista.

 

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