Amaturá-AM – Em uma ação conjunta, professores da rede municipal de ensino de Amaturá protagonizaram um ato de repúdio contra o prefeito Zezinho Eufrasio na manhã desta sexta-feira, 19. O movimento visa destacar as demandas claras dos educadores, que buscam valorização profissional, reajuste salarial conforme o piso nacional de 2022 (33,24%) e esclarecimentos sobre a aplicação dos recursos do FUNDEB.
Segundo informações, até o momento, a administração do prefeito não prestou contas do montante recebido do FUNDEB, que, de acordo com a Lei Orçamentária de 2023, ultrapassou R$ 28 milhões. Os professores expressam preocupação quanto ao destino desse recurso, especialmente diante da evidente precariedade das escolas municipais, evidenciada por deficiências como: materiais de limpeza, didáticos e expediente.
O Sindicato dos Professores do Município de Amaturá (SINDPAMT), representante da categoria, divulgou dados alarmantes sobre as perdas salariais enfrentadas pelos educadores. Conforme o sindicato, as perdas acumuladas para jornadas de 40 horas semanais atingem R$ 42.358,25, enquanto para jornadas de 20 horas semanais alcançam R$ 21.179,12.
Confira:
Os professores, sob a liderança do sindicato, afirmam que nunca na história do município se sentiram tão desmerecidos e humilhados como estão vivendo sob a gestão do atual prefeito. O sentimento de insatisfação é compartilhado por grande parte da comunidade escolar, incluindo pais e alunos, que observam de perto as consequências do sucateamento das escolas.
Diante desse cenário, os professores reforçam seu compromisso com a oferta de uma educação de qualidade e exigem que a gestão municipal atue de forma transparente, prestando contas sobre a utilização dos recursos destinados à educação.