O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, reiterou a posição do governo brasileiro em condenar atos de violência, incluindo o ataque do Irã a Israel em resposta ao bombardeio da embaixada iraniana em Damasco, Síria.

Vieira afirmou que o Brasil sempre condena atos de violência e promove o entendimento entre as partes, em resposta a questionamentos de jornalistas sobre o ataque do Irã. O ministro foi questionado em relação à nota do Itamaraty, publicada no último sábado (13), que expressou preocupação com os relatos de envio de drones e mísseis do Irã para Israel. A nota convocou as partes envolvidas a exercer máxima contenção e apelou à comunidade internacional para evitar uma escalada.

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A nota do governo brasileiro recebeu críticas de organizações israelenses no Brasil, como o Instituto Brasil-Israel, que lamentaram a falta de condenação dos ataques e solidariedade com as famílias israelenses. Em resposta, Mauro Vieira explicou que no momento da elaboração da nota, a extensão do ataque iraniano contra Israel não estava clara.

Segundo o governo do Irã, o ataque a Israel foi uma ação de autodefesa em resposta aos ataques contra sua embaixada na Síria, que resultaram na morte de sete comandantes militares iranianos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou apoio à segurança de Israel, enquanto potências ocidentais como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha se posicionaram ao lado de Tel Aviv.

A professora Rashmi Singh, da PUC Minas, ressaltou que o ataque iraniano deve ser contextualizado como uma retaliação ao bombardeio da embaixada iraniana em Damasco. A ação do Irã foi criticada pelas potências ocidentais e destaca a importância de compreender as diferentes perspectivas nesse conflito internacional.

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