Israel e seus aliados abateram uma saraivada de mísseis e drones iranianos neste fim de semana, gerando especulações sobre o impacto desse conflito na guerra na Faixa de Gaza.

O ataque iraniano foi uma retaliação ao que se acreditava ser um ataque israelense a um prédio da embaixada em Damasco, que resultou na morte de sete oficiais iranianos. Isso ocorreu em meio à luta de Israel contra o Hamas, um grupo militante financiado e armado pelo Irã.

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Analistas militares israelenses estão divididos sobre como um confronto mais direto com o Irã poderia afetar a guerra em Gaza, que está em seu sexto mês. A próxima virada nessa guerra pode depender se Israel decidirá perseguir o Hamas na cidade de Rafah, onde mais de um milhão de palestinos fugiram de uma crise humanitária.

Alguns analistas argumentam que as implicações para Gaza dependem da resposta de Israel ao ataque iraniano, enquanto outros afirmam que a campanha militar em Gaza não seria afetada.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se comprometeu a enviar forças terrestres a Rafah, apesar da pressão internacional para interromper a operação. Apesar disso, especialistas militares descartam a conexão entre o ataque iraniano e a guerra em Gaza.

Há recursos diferentes necessários para lutar contra o Irã e continuar a guerra contra o Hamas em Gaza. Enquanto alguns acreditam que uma escalada seguida de um amplo cessar-fogo com o Irã poderia encerrar a guerra em Gaza.

A coalizão que repeliu o ataque iraniano poderia inspirar Israel a aproveitar o momento para encerrar a guerra em Gaza. No entanto, há dúvidas se Netanyahu seguirá esse caminho, pois expressou desejo de alcançar a “vitória total” em Gaza.

Enquanto isso, os Estados Unidos, aliado de Israel, demonstraram apoio à decisão de Israel de ir à guerra em Gaza, mas alertaram contra um ataque terrestre em Rafah. O suporte dos EUA poderia aumentar sua influência sobre Israel.

A busca por uma solução para encerrar a guerra em Gaza e os conflitos com o Hezbollah poderia trazer boa vontade internacional para Israel. No entanto, há incerteza se Netanyahu seguirá esse caminho, já que tem prioridades diferentes.

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